Exu | Exu figura como responsável pela conservação do axé, o grande e divino poder com o qual as divindades realizam seus feitos sobrenaturais. |
Oxalá | Oxalá, também chamado Obatalá e Orixalá (Orisa-nla), é a divindade criadora, incumbida pelo Ser Supremo de criar a terra sólida, povoá-la e modelar a forma física do homem, sendo por isso, freqüentemente descrito como o representante de Olodumare na terra |
Orumilá (Ifá) | Orumilá, ou Ifá, a divindade oracular dos iorubás, é respeitado por sua sabedoria. A palavra Orunmila forma-se da contração de orun-l’o-mo-a-ti-la = Somente o Céu conhece os meios de libertação; resulta também da contração de orun-mo-ola = Somente o céu pode libertar |
Obaluaiye | Obaluaiye, palavra constituída pela contração de Oba-‘lu’aiye, o rei que é o senhor da terra é também chamado Oluwa Aiye, Senhor da terra. A ele se pede licença para o uso da terra. |
Ogum | Ogum, divindade do ferro, da guerra e da caça, é patrono dos ferreiros, caçadores, guerreiros e todos os que lidam com ferro e aço. |
Xangô | Xangô, o quarto rei (Alafin) de Oyo, pertencia a uma família temida e respeitada. Governava a cidade de Eyeo (Katunga). Filho de Oranyan, o poderoso guerreiro, por sua vez, filho de Odudua, teve muitas esposas, entre as quais Oyá, Oxum e Obá. Destemido, poderoso e grande conhecedor de magia, gostava de exibir seu poder |
Oyá | Senhora dos ventos e tempestades . Assim como os raios, relâmpagos e trovões são atribuídos a Xangô, os fortes ventos e as tempestades são considerados expressões do descontentamento de Oyá |
Iemanjá e Oxum | Oxum, senhora das águas que fluem suavemente, senhora dos rios (Iemanjá dos mares), dos metais nobres, da fertilidade e da prosperidade |
Obá | Entre as esposas de Xangô, Obá ocupava o último posto. Inferiorizada em relação às demais por julgar-se incompetente para cozinhar e para vestir-se com elegância, de natureza frágil e dócil, por demais condescendente, tolerava muitas coisas que a desagradavam |
Nanã Buruku | Entre os ewe e os fon da República do Benin Deus é conhecido como Nanã Buluku. Adotada pelos egba sob o nome Buruku, veio a ser cultuada entre os iorubás como divindade e não como o Ser Supremo |